A dermatite das fraldas é uma reação inflamatória da pele, sendo a afecção cutânea mais comum antes dos dois anos de vida. A incidência é igual em ambos os sexos.
Vários fatores contribuem para o surgimento da lesão. O primeiro fator é a oclusão constante da pele pela fralda, a pele do local fica mais quente, e ocorre aumento da umidade local. Há conseqüente maceração da pele, que se torna mais susceptível à irritação ocasionada pelo contato prolongado da urina e das fezes. Freqüentemente surge infecção secundária por Candida albicans ou por bactérias.
O uso de pós, óleos, sabões e pomadas irritantes agravam o quadro clínico. A melhor conduta é a prevenção que engloba um conjunto de medidas que têm como objetivos manter a superficie seca, limitar a mistura e dispersão da urina e das fezes, reduzir seu contato com a pele, evitar irritação e maceração, preservar a função de barreira cutânea
Medidas gerais:
Manter a região limpa e seca, aumentando a frequência das trocas;
Exposição ao ar, evitando o uso de fraldas sempre que possível;
Durante as trocas evitar lavar com sabão, limpar apenas com algodão e água;
Se tiver fezes e creme aderido a pele usar algodão com óleo mineral ou vegetal para remoção ;
Na hora do banho lavar a região com sabonetes suaves;
Evitar lenços umedecidos;
Aplicar cremes de barreira ( a base de oxido de zinco, dióxido de titânio ou dexpantenol) durante a troca de fralda;
Tratamento das infecções secundárias ( fúngicas e bacterianas) se presentes;
Avaliar quadros de diarreia associado.
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